A Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do bairro Sírio Libanês, na região da Vila Almeida, foi inaugurada no dia 22 de maio de 2017. Segundo a prefeitura, foram gastos na época, R$ 1,3 milhões (R$ 900 mil de recursos municipais e R$ 400 mil do Governo Federal). Quando inaugurada, a unidade tinha a expectativa de atender aproximadamente 5 mil pessoas de seis bairros da região da Vila Almeida, mas atualmente vive vazia. O motivo, segundo moradores da região é a falta frequente de médicos e outros profissionais de saúde trabalhando no local.
Ainda segundo os morados, ao perguntarem aos servidores ou ligarem na Ouvidoria da Prefeitura de Campo Grande, ouvem sempre a resposta, de que não há falta de profissionais.
João Lopes, com mais de sessenta anos e morando sozinho, é hipertenso e há meses tenta um acompanhamento mais adequado para o problema de saúde, assim como para realizar um exame preventivo de próstata. Ele denuncia que não consegue realizar as consultas médicas de que precisa, porque nunca encontra profissionais ou medicamentos no posto.
Há poucos dias, depois uma morte na família, João teve uma crise de hipertensão e procurou a unidade básica de saúde da família. Sem conseguir atendimento, entrou em contato com a Ouvidoria da prefeitura, que teria negado a falta de médicos.
"Dizem que não falta médico. Liguei gabinete fda prefeitura falei com assessor e dizem que tem relatório que todas as UBS possuem médicos. Eu não sou mentiroso. Disse para mandarem a fiscalização vir ver e acahr cdê esse médico. Mas aí me mandaram ligar em outro número'', relatou João.
Sem encontrar soluções para tantos problemas, João pediu ajuda ao
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