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Notícias / Polícia

08.08.2019 às 14:47 - Atualizada em 08.08.2019 às 14:51

Polícia prende quatro pessoas por fraudes em CNHs

Indiciados são acusados de integrarem uma quadrilha que fazia transferência irregular de CNH de um estado para o outro

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A Polícia Civil prendeu quatro pessoas nesta quinta-feira, 1º, na deflagração da Operação Dedo Podre. As prisões aconteceram em Dracena, Ilha Solteira e Selvíria (Mato Grosso do Sul) e as pessoas são acusadas de integrarem uma associação criminosa responsável por efetuar transferências ilícitas, mediante pagamento de propina, de carteiras de habilitação de condutores de veículos residentes no Estado de São Paulo para o Mato Grosso do Sul.

As investigações tiveram início em março de 2018 na DIG/Dise de Dracena. De acordo com o delegado Cleber Augusto Batista, foram identificados 187 condutores, moradores de Dracena e região, que tinham cassação ou suspensão da CNH ou outras penalidades administrativas. Pelo menos 107 deles pagaram propina ao grupo e transferiram a habilitação para o Mato Grosso do Sul. Assim, continuaram a rodar normalmente no Estado de São Paulo. Os casos aconteceram entre 2015 e 2019.

Por orientação do grupo criminoso, o motorista declarava endereço falso no Mato Grosso do Sul. A polícia acredita que a associação teria movimentado cerca de R$ 200 mil em suborno. Os condutores que utilizaram os serviços ilícitos responderão por falsidade ideológica e corrupção ativa e poderão ter as carteiras de habilitação bloqueadas e apreendidas.

Um dos integrantes da associação preso é um morador de Dracena, de 40 anos, que possui uma empresa de prestação de serviços de recursos de multas de trânsito. Ele seria responsável pela captação de clientes. Depois do pagamento de propina, os dados do motorista eram repassados para um escritório despachante localizado em Ilha Solteira, de propriedade de dois irmãos, de 47 e 56 anos, que também foram presos.

Os despachantes repassavam a propina para um gerente executivo, de 45 anos, da Agência de Trânsito de Selvíria, órgão vinculado ao Detran. Ele ignorava as penalidades e inseria dados falsos no sistema do Detran do Estado. O homem também foi preso.

As prisões são temporárias, de cinco dias, e podem ser prorrogadas por igual período. Eles serão indiciados por associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas informatizados. Além das prisões, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. A polícia apreendeu quatro veículos (dois em Dracena, um em Ilha Solteira e um em Selvíria), celulares, computadores e documentos. A ação envolveu as polícias civis de São Paulo e Mato Grosso do Sul e a Corregedoria da Polícia de Trânsito do Detran do Mato Grosso do Sul.

As investigações continuam e, segundo a DIG/Dise de Dracena, há indícios que houve transferências irregulares de documentos para outras cidades do Mato Grosso do Sul, além de municípios de Goiás, Paraná e Pará.


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