A pavimentação da primeira rotatória do macroanel (setor norte), na MS-010, na saída para Rochedinho foi iniciada pela prefeitura de Campo Grande. Segundo a assessoria de imprensa da administração municipal, serão implementados aproximadamente 14.700 metros quadrados de alças de acesso, em uma extensão de 1,4 quilômetro. 

O setor norte do macroanel foi projetado para ligar as saídas de Cuiabá e Aquidauana (BR-262), passando pelas saídas de Rochedinho e Rochedo (etapa em execução) e criam para caminhões de cargas que tenham como destino o núcleo industrial do Indubrasil ou a saída de São Paulo, uma alternativa de  tráfego sem passar pelo Centro da cidade.

De acordo com a prefeitura de Campo Grande, a obra atravessou 46 propriedades. Dos 24 quilômetros de todo o trecho em obras, foram executados os últimos seis quilômetros, entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá. No quilômetro final, antes de chegar até a MS-010.

As pistas foram dimensionadas para absorver o tráfego de carretas e caminhões de frigoríficos entre as saídas para Cuiabá (BR-163), Aquidauana (BR-262) e Sidrolândia (BR-060), que ligam dois núcleos industriais e uma indústria frigorífica. Segundo informações da prefeitura, a primeira rotatória deve ficar pronta em, no máximo, três semanas. 

Na MS-010, em direção a Rochedinho, 400 metros da pista foram duplicados (com alça de acesso), 500 metros pavimentados em direção a BR-163 e outros 500 metros no sentido Rochedo (MS-040). A rotatória na saída para Rochedo terá 10.500 metros quadrados.

Depois de concluídas as duas rotatórias, será construída uma terceira, na confluência com a BR-163, projeto que ainda está em análise no DNIT e na ANTT. De acordo com a prefeitura de Campo Grande, a previsão é de que o projeto seja aprovado até outubro.

A obra prevê ainda acessos a 24 propriedades que margeiam os 24 quilômetros do traçado deste último braço do macroanel, a construção de canaletas de drenagem, sinalização e plantio de grama no aterro das rotatórias.

Ainda segundo a prefeitura, para retomar as obras do macroanel, paradas desde 2014, foram necessárias readequações no projeto, uma negociação com o Governo Federal para a suplementação de recursos para custear intervenções que não estavam previstas no convênio original, firmado em 2009.

No trecho entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá,  por exemplo, quando foi retomada a terraplanagem, constatou-se a necessidade de dois “colchões” de pedras para drenagem da água de duas nascentes localizadas no trecho, em nova  sondagem, ao custo de R$ 600 mil.

As estruturas de 250 metros de extensão, cada uma, com dois drenos laterais, que tem o objetivo de evitar que a água aflore, arrastando o aterro da pista.